quinta-feira, 29 de março de 2012

Princess Seka – Um veículo meio capenga pra nossa deliciosa pornstar...

Curioso para saber como é a trama deste filme complexo? Deixa eu contar então...
Seka chega em Nova York, encontra um velho amigo no meio da rua (!) e vai pro apartamento dele. Ambos tomam vinho e o cara tenta algo mais, claro. É quando Seka diz que não, que ainda é virgem e que está se guardando para o homem certo. Isso tudo soa tão falso que dá pra perceber que nem Seka acredita no que está falando. Afinal, a Seka, virgem? Sem chances. Em todo caso, ela resolve agradar o cara, mas sem penetração. Ao fazer seu clássico strip-tease, Seka tenta parecer sedutora, mas surge com uma das mais broxantes roupas de baixo que eu já vi. Coisa da vovó, mesmo. Em seguida, ela parte pro boquete, mostrando que, mesmo virgem, ela sabe como chupar.
Como Seka está precisando trabalhar, o amigão a indica a um amigo dele. Enquanto caminha em direção ao tal escritório, vemos que lá a putaria rola solta. Afinal, o cara usa métodos pouco ortodoxos para vender lingeries: faz a secretaria mostrar os produtos e se jogar sobre os clientes.
Tanto que até mesmo o “vendedor” entra na suruba. O problema com este gang bang (quatro caras e uma morena meia-boca, com cabelão de crente) é que fica difícil posicionar a câmera, e sombras e costas e outras partes da indesejável anatomia masculina ficam muito à mostra. Resta um bom facial. E só. Quando Seka chega no escritório, tudo já voltou ao normal. O chefinho a recebe, e ela mostra que não sabe datilografia ou coisa parecida, mas mesmo assim tem aptidões para o trabalho. Seu strip-tease agora é mais excitante, talvez por usar uma sexy lingerie vermelha desta vez.
Um blowjob e um meia-nove depois, acompanhados de perto pela masturbante secretária, e Seka está dando tudo pro futuro chefe, o que nos leva a crer que aquele papo de virgindade era um migué pra cima do amigo dela... (eu sabia!) A foda é básica – doggystyle e só – e os ângulos de câmera são bem comuns também. Sem falar que, pra galera dos pornôs dos 70 e 80, umas aulinhas básicas de iluminação de cena não fariam mal nenhum...
Corta para a manhã seguinte, quando a vênus platinada, mas nada global, troca carícias matutinas com o amigão de sempre, com direito a leitinho quente nos peitos. Enquanto isso, o editor do filme demonstra que edição não é o seu forte.
Insatisfeita com o “trabalho” anterior, Seka resolve tentar alguma coisa numa revista feminista, também do seu “amigo”. A editora feminista resolve colocar Seka numa sessão de fotos em que ela deve encarnar uma dominatrix. O papel sobe à cabeça da garota, e logo em seguida ela está dando ordens para que a editora da revista e a fotógrafa abusem do pobre escravo algemado no chão. Parece excitante ao descrever, mas a realização deixou um pouco a desejar. Pra variar, tudo teve pouca variação: de posições, de ângulos, de luxúria mesmo. E tudo se encerrou num corte seco broxante. Nada profissional.
Em seguida, já em casa, Seka continua provocando o seu “amigão”. Mas sem liberar a perseguida enquanto não casar. Entretanto, desta vez ela dá ao cara um dica preciosa: existem outros lugares que podem ser explorados, além da vagina. O clima da cena é legal.
Tudo rola na cozinha, com um boquete bem legal e um anal nem tanto, por culpa das câmeras mal-posicionadas.
Seka então vai a um café e conhece Serena. Falam sobre trabalho, e Serena conta sua traumática experiência ao procurar emprego, quando foi “forçada” a fazer sexo com dois broncos. Pra variar, falta luz na cena... Rola até uma DP mal-filmada. E Serena não está nada sexy com o cabelo curto ao extremo.
De qualquer forma, Serena revela que foi aquele fato que a levou pra prostituição. E acaba levando Seka junto... para uma suruba com dois clientes. Longe de ser perfeita, até que é uma sequência decente.
Por fim, Seka vira puta e descobre que o seu anigo que não quer casar gosta de putas. Ou coisa assim. Neste momento eu confesso que a história, que já era ruim, foi pro lixo. E nem uma decente cena final de sexo o filme tem. Ah, vá...

Princess Seka (1980)
Direção: Leon Gucci
Elenco: Seka, Angel, Veronica Hart, Serena, Christie Ford, Eric Edwards

quarta-feira, 28 de março de 2012

Ms. Magnificent – Não pense que as porno-paródias são moda recente...

Desiree Cousteau como Super-Mulher. Nada mais apropriado... e divertido...
Inicialmente, o título do filme era simplesmente “Superwoman” (assim como a heroína), mas como a DC Comics deve ter chiado, tudo mudou para “Ms. Magnificent”, sendo que o nome Superwoman, ao ser citado, foi simplesmente apagado do áudio.
E nos trajes da moça, o que era um “S” virou um borrão feio no negativo. Hilário.
A história começa mostrando a vilã Kreeta Borgia (Jesie St. James) dirigindo-se à Terra em sua nave de ficção científica dos anos 50. Enquanto isso, Ms. Magnificent usa um método nada ortodoxo para convencer um cara a não se suicidar: dando pra ele.
Só de ver Desiree de quatro, com capa vermelha e braceletes dourados, já valeria o filme todo. Mas a história continua... o namorando de Linda (o alter-ego de Ms. Magnificent) foi sequestrado pela vilã, sendo usado para a criação de uma grande arma contra a gostosona de capa: um consolo verde de kriptonita (ou coisa parecida para não ganhar um processo).
Linda obviamente é repórter, e vai investigar uma denúncia anônima sobre uma nave que pousou num estacionamento de supermercado.
Chegando lá, encontra dentro da nave dois guardas extraterrestres usando roupas comprometedores e... transa com eles, obviamente. Um threesome bem quente, realmente.
Enquanto isso, outra repórter do mesmo jornal, chamada Lois (Holly McCall), vai conversar com o vizinho do namorado de Linda, que pode ter informações sobre o paradeiro do coitado. Mas para receber tais informações ela precisa transar com o cara, obviamente. As cenas de sexo, um tanto quanto violento, também são quentes, apresentando inclusive um dos raros anais de Holly (foram dois, segundo o IAFD). Logo depois, Ms. Magnificent surge para “salvar” Lois.
Enquanto isso, na redação do jornal, Kreeta aparece para tentar publicar um ultimato à heroína. E aproveita para trepar com o editor, conhecido como Clark, além de sequestrá-lo também. Segue-se então a cena de sexo mais fraquinha do filme, que só rivaliza com a seguinte, entre o namorado de Linda e Starr Wood.
Para compensar, na sequência temos a Jesie punindo uma subordinada sua, Sharon Kane, com um fisting legal. Nesta hora, a cópia que assisti muda para uma dublagem alemã, evidenciando que nos EUA a tal cena deve ter sido deletada.
Perto do fim, a vilã mantém como prisioneiros todos os seus “abduzidos”, além de suas “funcionárias” rebeldes.
E quando Ms. Magnificent chega, a vilã usa o dildo verde para enfraquecê-la, aproveitando para foder com a coitada, num strap-on meia-boca. O clima esquenta e todos os ocupantes do disco voador, além de um casal de ingleses perdidões, se entregam a uma suruba daquelas. Só Desiree fica de fora...
O namorado da heroína chega, bate nos controles da nave e tudo fica vermelho, piscando e fumaceando.
A galera “do bem” foge. O disco voador some. E o filme acaba.
Obviamente, o clímax ficou devendo... mas não compromete o resultado geral...

Ms. Magnificent (1979)
Direção: Joe Sherman
Elenco: Desiree Cousteau, Jesie St. James, Holly McCall, Starr Wood, Sharon Kane, Liza Dwyer, Mike Horner, David Morris, Jesse Adams

Alucinações Sexuais de um Macaco – Uma viagem na maionese desandada

O título poderia sugerir uma grande viagem pornográfica oitentista, mas não vai além do banal. Aliás, no pôster ao lado, o título vira subtítulo e vice-versa. Coisas de Brasil...
O filme começa nos mostrando uma equipe de cinema gravando uma fita de sacanagem explícita. Porém, antes de mostrar as furunfações, o filme se perde em divagações de uma moçoila que não conseguimos descobrir o que faz na produção: é roteirista? Assistente de direção? Produtora? Editora? Contra-regra? Ou gostosinha faz-tudo?
A tal fica indo e vindo entre moviola e gravação, sempre invocando com uma fantasia de macaco que parece não existir de verdade. Ao mesmo tempo, destila pérolas pseudo-intelectuais numa locução em off risível.
Mas eis que, ao dormir, a fantasia de macaco ganha vida, e voz do Fred Flintstone, como em Coisas Eróticas - se bem que aqui tudo é explicitado, com direito a Yabba-Dabba-Doo e tudo. Esquisito...
Obviamente, o macaco alucinatório surge e desaparece antes de fazer qualquer coisa. E no outro dia, lá vai a garota pra moviola, assistir outras randômicas cenas pornôs, enquanto outras frases telúricas nos são apresentadas. As cenas, aleatórias, demonstram como a produção é preguiçosa, usando trechos de outras películas. E eis que a primeira sequência com começo, meio e fim é uma de sexo com um travesti. Cena tipicamente brasileira, tosca e nem um pouco excitante... Em seguida, temos uma DP, assistida por três garotas com cara de que “o que devemos fazer aqui além de sorrir?”. Logo depois, uma loira mandar ver um strap-on num cara, e você se pergunta se não pegou um pornô gay, por acaso. Mas não... pornô brasileiro era assim mesmo. Mistura total. Mas é o tesão, cadê?
Depois dessa desnecessariamente longa sequência, vemos uma morena se engraçando com uma banana. O problema é que o editor, que não sabe o que faz, insiste em enxertar cenas diversas e nem um pouco divertidas no meio. Salada é pouco.
Pelo menos depois temos uma alucinatória cena de sexo com a mocinha do filme, sem interrupções. Mesmo sem variações de posição, ela é bem filmada e a garota, por ser mais bonitinha do que a média, eleva o nível do filme (aliás, encontrei por aí citações de que a beldade é a Márcia Ferro, mas os créditos falam em Nice Dias, que parece ser Nice Furlan e... vai entender).
Voltamos então pro mix geral, com um threesome milico e enxertos de surubas básicas. A mocinha então volta a delirar, denta vez fora do filme, num boquetinho básico com gozada nos peitos.
A colagem segue, com orais mal-feitos e trepadas inexpressivas. E nada de diálogos. Só o modorrento monólogo da mocinha (economia braba!).
Chegando perto do fim, finalmente surge o macaco alucinatório do título. Só que o bicho não alucina nada. É apenas um anão dentro da fantasia mandando ver nas macaquices. Chegam a ser hilários os boquetes que as garotas fazem no pinto de plástico do macaco.
O pior é aguentar a paixonite da mocinha pelo símio. As trepadas se sucedem, geralmente ao ar livre, mas sem o menor frescor ou energia. E tudo acaba como começou, sem sentido e sem graça. Um desperdício de película, até mesmo para um pornô.

Alucinações Sexuais de um Macaco (1986)
Direção: Custódio Gomes
Elenco: Nice Furlan, Renata Gomes, Tatiana Mogambo, Alan Fontaine

terça-feira, 27 de março de 2012

Samantha Fox – A chama que não se apaga

Samantha possui uma beleza comum. E autêntica.
Seus exageros de interpretação combinam bem com a pornografia. Às vezes dona de casa insatisfeita, às vezes dona de si, às vezes mandona, às vezes insegura, Samantha sempre exibiu um controle de cena absoluto, fazendo com que, fizesse o que fizesse, tudo parecesse perfeito. Sem falar que ela sempre se destacava diante das câmeras.
Seus boquetes sensacionais, intercalados com alguns monólogos, se sobressaem em “Tigresses and Other Man-eaters”.
Já em “The Filth Ritch”, seu jeito sem jeito parece sempre perfeito.
E suas frases feitas são simplesmente antológicas. Sem possuir um corpão escultural, Samantha sempre foi especial. Sempre foi fogosa. Quente. Graciosa. Doce. De fato, existe uma simpatia estranha em Samantha. Uma energia. Uma chama que não se apaga.

segunda-feira, 26 de março de 2012

The Girls of A Team – Um timeco bem meia-boca

Na fase vídeo da pornografia clássica, os filmes proliferaram, mas a qualidade começou a beirar a mediocridade.
Este “A Team” é mais um exemplo da meia-boquice da época. Mesmo com um elenco decente, a trama é inexistente e as trepadas são muito mal-enjambradas. E a referência ao Esquadrão Classe A fica só no nome mesmo, porque o “A” do tal Esquadrão, no caso, significa “anal”. Nada parecido com as recentes paródias pornôs que, algumas vezes, tem até alguma graça.
Neste filme, Tamara Longley, que eu adoro, dá uma trepadinha no início, recebe um consolinho no rabo e só se redime mais perto do fim, ao liberar o seu botãozinho. Sua sequência anal é realmente legal.
De resto, temos Buffy Davis e Harry Reems poucos inspirados, prejudicados pelos péssimos ângulos de câmera. E depois, um anal da Buffy não é exatamente uma novidade...
Em seguida, mais brinquedinhos no rabo, num threesome lésbico inócuo entre Buffy, Jennifer Noxt e Cheri Janvier. Quando a ala masculina decide entrar em cena (nas garotas), a coisa esquenta um pouco, mas não o suficiente. Jennifer Noxt está com o cabelo tão armado que quase não vemos seu lindo rostinho, ainda mais com o desserviço proporcionado pelos péssimos enquadramentos. E nem a DP de Cheri Janvier empolga, por conta dos loops e da sem-gracice do trio.
Depois, a onipresente Buffy brinca com Sahara enquanto Ami Rodgers se divide entre o pau mole do negão Mr. P (F.M. Bradley) e o de Peter North. E o câmera, pra variar, insiste em perder o foco e não achar mais... sem falar na DP de, sei lá, 3 segundos no máximo. E o Peter não consegue nem dar um de seus cumshots de longa distância. O anal da Sahara também é breve e a gozada em Buffy pelo jeito a pegou desprevenida… revelando-a deveras desinteressada pela porra em questão.
Já na segunda trepada da Sahara (toda pintada de gata, ou coisa assim), o vacilo é do iluminador, que não deixar a gente saber se a mega-jeba do Ron Jeremy está entrando no rabinho da neguinha ou não.
Na suruba que fecha o filme os defeitos se intensificam: boquetes em ângulos errrados, em que só vemos a parte de trás da cabeça das boqueteiras indo e vindo, sombras sobre as fodas, closes desfocados ou exagerados e a incapacidade total de saber quem está comendo quem. Sofrível.
Ao final, tudo que você quer fazer é dar uma guitarrada na cabeça do pentelho do F.M. Bradley, que não para de falar “rock and roll, baby” durante todo filme. Um porre!

The Girls of A Team (1985)
Direção: Jerome Tanner
Elenco: Tamara Longley, Buffy Davis, Jennifer Noxt, Sahara, Cheri Janvier, Ami Rodgers, Ali Moore, Jessica Wylde, Josephine Carrington, F.M. Bradley, Marc Wallice, Peter North, Tom Byron, Ron Jeremy, Harry Reems

quinta-feira, 22 de março de 2012

Coisas Eróticas - Será que a primeira vez é sempre ruim assim?

Muitos reclamam que eu não falo de pornô clássico brasileiro. Falo pouco mesmo, é verdade. Talvez por não conhecer a fundo o tema. Talvez por sentir que tais exemplares carecem de um apelo mais excitante, para mim, pelo menos. Mas de qualquer maneira, existem grandes clássicos pornográficos made in brazil.
Coisas Eróticas, por exemplo, é considerado o primeiro exemplar do gênero. Um exemplar tacanho, digamos assim. Divide-se em três histórias independentes, com dois diretores (Rafaelle Rossi no começo e no fim, Laente Calicchio no meio). E a coisa já começa mal, com um cara na privada olhando uma revista de mulher pelada e, em seguida, se masturbando no chuveiro.
No dia seguinte, no trânsito, ele se encontra com a “homenageada”. Sem que o roteiro explique, ele sai com ela e, depois de uma bela porção de diálogos tolos, a garota convida o galã para um fim de semana no campo, com a filha e uma amiguinha.
Lá, enquanto o casal se enrosca num quarto, as garotas se enroscam tomando uma ducha. Dito assim parece excitante, mas o fato é que a trilha romanticazinha é broxante, os enquadramentos idem, sem falar na iluminação precária (que fica ainda pior por conta da cópia escura oriunda de um VHS vaga
bundo). Para ajudar, atriz pornô brasileira tem a tendência de super-atuar, exagerando no gestual e nas caras e bocas para demonstrar prazer. A ausência quase total de closes frustra tudo, e nem a presença de um consolo entre as moçoilas serve de consolo. Ao final, a filha, pelo buraco da fechadura, ainda flagra a mãe transando.
Assim, quando a mãe diz que tem que resolver alguns assuntos na cidade, sendo acompanhada pela amiga da filha, esta se joga em cima do namorado da mãe. Após alguns diálogos tolos e forçados, eles transam nas sombras. A mãe retorna, sozinha e em outro carro (?), vê os dois transando, e sai chorando (!). Tudo para, no primeiro semáforo, flertar com outro mané de carro conversível. E tudo acaba aí.
O segundo trecho começa melhor: curto, grosso e rude... com um casal trocando tapas e palmadas. Por mais tosco que seja, é mais bem dirigido, mais quente e mais divertido do que toda a primeira parte. E a dublagem é hilária. Afinal, o machão que gosta de apanhar tem a voz do Fred Flintstone!
Após a cena, vemos outro casal, que com diálogos tolos e decoradinhos, revela que quer se iniciar na prática do swing. E responde justamente ao anúncio do casal SM do começo da história.
O quarteto se encontra numa praia. E atrás das pedras, as garotas mandam ver. Mesmo contando com garotas mais feiosas, o enrosco é muito mais quente do que o lesbianismo tosco da primeira história.
Depois, os casais bebem um chopinho pra animar e seguem pra casa de um deles, onde trocam os pares. As cenas mantêm os defeitos da primeira história, mas conseguem ser mais excitantes. Ainda que, neste filme, a ejaculação pareça não existir, seja fora ou dentro das moçoilas. A história acaba no meio mesmo, sem conclusão nem piadinha.
E seguimos pra terceira aventura – a única com nome diferente do título do filme - chamada “Férias do Amor”. Como na primeira, tudo é devagar. Rossi adora takes longos das pessoas andando pra lá e pra cá, carros saindo lentamente, seguindo pela rua etc e tal. Obviamente para encher linguiça e conseguir fechar um longa...
Como destaque, temos Zaira Bueno, atriz de pornochanchadas clássicas e que, obviamente, empresta sua beleza ao filme sem ir além de uma cena de nudez no chuveiro. Na realidade, a história gira em torno dela e do novo namorado. Os dois vão pra casa de campo da família, junto com a família dela: mães, irmãs e cunhadão com voz de Fred Flintstone. Lá, o namoradão leva a sogra num motel, mas ficam só nas preliminares orais, e bem banais, se considerarmos que o único boquete decente que aparece em todo o filme surge justamente do vídeo pornô que passa no circuito fechado de TV do motel. Depois, o galã se esfrega numa das cunhadas, mas só come a outra, que deve se chamar Vilma! Por fim, quando a namorada pede pro bonitão entrar no banho com ela, o mané se sai com essa: “Até a minha namorada! Pensei que fosse pra casamento!”.
E fim. Ainda bem. Afinal, cansa ver tanta cena de sexo distante, sem clima, sem tesão mesmo. O Brasil, definitivamente, faria coisas muito melhores no gênero...

Coisas Eróticas (1981)
Direção: Rafaelle Rossi e Laente Calicchio
Elenco: Zaira Bueno, Jussara Calmon, Vânia Bonier, Marília Nauê, Ilzy Coltrim, Regina Célia, Deusa Angelino, Oásis Minitti, Walder Laurentis

Serena – Nada serena

Serena sempre foi safada. Abusada. Tarada mesmo. Pelo menos para mim. E sempre sorriu bastante, meteu bastante e gozou bastante. Pelo menos na minha visão.
Era mesmo um vulcão. Até por isso, seu nome era quase um contrassenso, pois serenidade nunca foi a praia dela. Ela era quente e gostava de ser.
Às vezes dominada, às vezes dominando, Serena tinha um controle de cena, magnetizando as atenções. Nunca foi muito bonita, mas conseguia ser fotogênica e atraente diante das câmeras, com sorrisos discretos e olhares sedutores.
Serena era garantia de envolvimento. Um belo corpo, uma boca grande, com dentes salientes e lábios carnudos, Serena parecia devorar picas no café da manhã. E no almoço, no chá da tarde e durante o resto do dia.
Seus anais são sensacionais e há ainda uma cena de fisting que dizem ser antológica. Eu disse “dizem” porque a tal cena do clássico “800 Fantasy Lane” foi deletada das versões oficiais, num desrespeito a uma obra de arte, ainda que pornográfica...

The Blonde Goddess - Pretensão demais pra tesão de menos

Esse papo de "pornô com história", que às vezes a gente vê na capas dos filmes de sacanagem é, para mim, uma grande balela. Você não pega um pornô por conta da história. E não é pela história que podemos julgar tais filmes como bons de verdade. No meu modo de analisar e eleger um bom filme pornô, por exemplo, os critérios subjetivos englobam muitas outras cositas.
Para amarrar tudo, nada como um personagem sonhador - no caso um tímido (e quase retardado) autor de histórias em quadrinhos de aventura, mistério e ficção B - que se coloca na pele dos heróis e manda ver nas mocinhas, vilãs e femme fatales das histórias, mas que é sempre impedido de comer a tal deusa loira que aparece repetidamente no fim dos episódios - pelo menos até o final do filme em si.A beleza e os dotes das atrizes, suas capacidades interpretativas (para o sexo, digo de passagem), a ambientação, a ousadia e, principalmente, o clima. Com clima, quero dizer a capacidade que as cenas têm de se revelarem excitantes, quentes, empaudurantes. Isso vai muito da capacidade do diretor de editar decentemente as sequências. Eu gosto de closes alternados. Não gosto de detalhes ginecológicos demorados. Prefiro um vai-e-vem das partes pudicas e das reações femininas. Mãos, olhos, pés, bocas - tudo isso, se bem mostrado, consegue deixar as cenas bem melhores. E a história que se exploda, assim como a tal produção, que não precisa ser suntuosa para que a fodelança seja gostosa.
Toda essa introdução foi para falar de um filme dos idos de 1982 que se propõe contar não apenas uma, mas várias histórias.
O problema é que, se a pretensão parece grande, a grana com certeza foi pequena. O filme é de uma tosquice sem tamanho. Mas tem algumas boas cenas de sexo, pelo menos.O início parodia Indiana Jones - um ano antes, o primeiro filme da série tinha detonado nas bilheterias. O título em português é reflexo disso: "Lousiana Jones no Templo do Prazer". Aqui, uma tal de Jungle Jane (que não faz sexo com ninguém, ainda bem, já que ela é bem sem-graça) se embrenha por ruínas maias (ou coisa parecida) até ser aprisionada numa pirâmide, onde a tal deusa loira fica falando asneira enquanto algum pau-mandado come a Misty Regan.
Então surge o tal Lousianna Smith para acabar com a baderna. Mas é claro que, antes de comer a loira, ele (ou seu alter-ego), acaba voltando ao escritório da Marble Comics pra ser esculachado pelo chefe enquanto a mesma Misty Regan, como secretária ou coisa que o valha, fica dando em cima do big boss(ta).
A historieta seguinte se passa na época da guerra (acho que a primeira), onde Ron Jeremy interpreta um alemão malzão, enquanto Nicole Scent e Jacqueline Lorians são francesinhas abusadas. Depois de um combate aéreo meia-boca (provavelmente a sequência mais cara do filme), o sexo rola num castelo mezzo-cenário mezzo-chroma-key-toscão. Alguns closes desfocados e mais uma repetição de cenas tiram um pouco do tesão.
Vem então o trecho policial noir, que conta com um belo visual PB, outra transa de Jacqueline Lorians e depois, ueba, Loni Sanders! Aí já valeu o filme. Mas ainda temos um outro trecho, que se passa no espaço sideral (!), novamente com a Loni, primeiro em um ménage à trois lésbico e depois no bom e velho in-out clássico. A presença de um pseudo-Darth-Vader é hilária, assim como outros defeitos especiais. Mas as transas são decentes e bem iluminadas. Segue-se mais uma transa do mocinho, outra de seu chefe com a secretária e, por fim, o herói finalmente come a loirosa, que se revela bem insossa.
No geral falta intensidade e ousadia nas transas, mesmo para um pornô lá do início dos anos 80. Vale mesmo pela presença da Loni Sanders e não muito mais do que isso.

Blonde Goddess (1982)
Direção: Bill Milling
Elenco: Jacqueline Lorians, Loni Sanders, Misty Regan, Ron Jeremy, Nicole Scent, Heather Young, Suzannah Britton, Tamara West

Girlfriends – 6 excitantes historinhas sem nenhuma namoradinha

Não sei muito bem o motivo deste filme se chamar “Girlfriends”. Ao todo temos seis sequências diferentes e, em muitas, nenhuma namoradinha aparece. Mas querer coerência em título de filme pornô já é demais.
A primeira historinha é sobre duas amiguinhas alemãs que mandam ver muito bem. O enlace lésbico é bem autêntico. Uma delas tem a rachinha realmente bem apertadinha. Sem falar na bundinha deliciosa da morena, realçada por closes quando ela ainda nem tirou a calcinha – e isso é que demonstra como o filme sabe ser excitante sem partir pro explícito de forma acelerada demais.
O importante é se ele consegue levantar a moral. E este aqui consegue, mesmo com a maioria do elenco revelando estar de mal com a gillette. Sim, as garotas abundam pelos – até na bunda. Só Janey Robbins deu uma raspadinha na safadinha. Mas tudo bem, o importante é que o filme sabe criar bons climas e gerar expectativas.
O segundo trecho é hilário. Trata-se de uma competição de boquete. O tom monocórdico de Jamie Gillis casa muito bem com o de locutor e comentarista “técnico” da disputa. De um lado, a delicinha Tara Aire ataca com tudo. Do outro, a desconhecida (e aguadinha) Genoa chupa com vontade. Tara perde, tadinha, sendo desclassificada ao tentar cavalgar o seu parceiro na competição. Genoa vence e ganha como prêmio a jeba do Jamie Gillis, que se empolga e dá tapas na bunda da loira, além de sodomizá-la com o dedo.
E assim, Genoa ganha flores e parte para o anonimato total, já que este um dos únicos filmes dela de que temos notícia.
Em seguida, vemos John Leslie, um canastrão decente em seu papel de sempre, chegando numa loja de roupas bem na hora em que ela está sendo fechada, só pra pegar de jeito a Rita Ricardo. A história não corre, toma o seu tempo e cria um bom clima. Tanto que o rala-e-rola é relativamente rápido, como muitas das sequências de sexo deste filme. Filmar em frente a espelhos é sempre uma pedida excitante, ainda que alguém por trás das câmaras sempre dê as caras rapidamente.
Na quarta aventura, Janey Robbins é uma massagista que procura ensinar algumas coisas para três garotões. Ela surge num visual meio SM, até porque suas tatuagens não convenceriam numa dona de casa dos anos 80... O cenário meio papel-alumínio, meio boate de quinta, não ajuda muito. A iluminação também insiste em esconder o que queremos ver. Mas a trepada é legal, e a Janey também.
Em seguida, duas amigas seduzem o Jamie Gillis, que nunca parece empolgado o suficiente. Mas as garotas fazem bonito. Uma delas é tão desconhecida quanto às lésbicas da primeira história. A segunda dizem ser a Lisa K. Loring, ainda que esteja bem diferente, e mais gostosa, eu diria.
Por fim, o canastrão pintudão Ron Jeremy fica sozinho numa sala de espera com a Lili Marlene. Ambos estão ali para uma audição de filmes pornôs. Mas Lili não parece ter muita experiência e então o Ron traça o rabão dela usando para tanto manteiga líquida de pipoca! Parece meio estranho – e é – mas a cena é bem quente.
Ou seja: o filme é bom mesmo. Cortesia de Alex DeRenzy, diretor de certa fama, capaz de impor uma certa identidade às suas putarias.

Girlfriends (1979)
Direção: Alex DeRenzy
Elenco: Ron Jeremy, Jamie Gillis, Lili Marlene, Janey Robbins, Genoa, Boquete, Anal, Tara Aire, Rita Ricardo, John Leslie, Lisa K. Loring

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