sexta-feira, 25 de maio de 2012

Insatiable – Marilyn de volta ao que sabe fazer de melhor

“Insatiable” (que marcou o retorno de Marylin à pornografia, depois de um “filme sério”) começa bem, muito bem. 
Enquanto Marilyn se masturba, numa sequência bem cuidada, com iluminação azulada e uma câmera que parece deslizar pelo corpo da gata, sua imaginação mostra relances do que ela ainda vai fazer no filme. A canção que acompanha a cena é legal – cantada pela própria Marilyn. Sem falar que a edição de som ainda inclui alguns gemidinhos dela, que são altamente excitantes.
Ao amanhecer, Marilyn acorda, busca seu robe no armário, vê uma caixa de sabão em pó auto-referêncial (Marilyn, antes da pornografia, estampou a foto da tal embalagem, posando de mãezona do bebê que hoje já deve ser mais velho do que eu) e desce para receber sua empresária. Por herdar a fortuna dos pais, ela é rica, bonita e gostosa – e trabalha ainda como modelo e atriz... Mas se sente incompleta  Pra confundir, intercalam-se cenas dela em Londres com sua tia, revelando que as cenas na mansão são passado, ainda que o passado do passado apareça também quando ela relembra sua primeira transa. Mas não precisa ficar confuso, que a história não é lá essas coisas e as sequências em Londres são pura encheção de linguiça.
Pra começar bem o dia, Marilyn recebe a visita de Serena, que é atriz – acho que ambas vão trabalhar juntas num filme ou coisa assim. O que importa mesmo é a pegação das duas na jacuzzi externa. Cena quente, bem iluminada, boa mesmo. Reza a lenda que o punho da Serena avançava Marilyn adentro, mas na versão que eu vi esta “ousadia” foi cortada... (alías, a maioria das cenas de fisting, “esportes aquáticos” e outras ousadias menos convencionais foi praticamente limada dos filmes antigos em seus relançamentos em DVD, e às vezes antes disso, já na era VHS.)
Depois, Marilyn sai passear com a sua Ferrari, dá carona para um pobre coitado que ficou sem gasolina e aproveita para fazer um boquete no rapaz, numa ruela deserta. Cena delirante, com um facial clássico.
Clássica também é a cena em que Marilyn relembra sua juventude, quando levou uma tacada bem dada sobre uma mesa de bilhar.
Depois, à noite, é a vez de sua empresária, Jesie St. James, receber a jeba de John Leslie ao ar livre. Tirando a escuridão de alguns takes, a sequência é ótima, até porque Jesie tem aquele jeitinho de que gosta mesmo da coisa, sem abrir mão de uma certa meiguice.
Enquanto isso, Marilyn se masturba no quarto e se imagina num quadrilátero com Jesie e mais dois garanhões. Claro que ela é o centro das atenções. O cenário, escuro e simples, lembra “Behind The Green Door”. Depois é a vez dela tentar se saciar com John Holmes, mas nem os 33 centímetros dele, entrando por trás, parecem suficientes para Marilyn que, ao final, pede mais. Mas isso ficaria para o segundo filme da série...
De qualquer forma, a tão esperada volta de Marilyn à putaria é legal. Não é sensacional, mas dá pro gasto.

Insatiable (1980)
Direção: Godfrey Daniels (aka Stu Segall)
Elenco: Marilyn Chambers, Jesie St. James, Serena, John Holmes

Pat Manning – Tiazona pornográfica

Pat era, na melhor acepção da palavra, uma puta véia. MILF de uma época em que o termo nem era usado, Pat se valia da experiência para seduzir jovens desavisados. Já foi professora, patroa, cafetina, aristocrata, executiva e muito mais. E sempre conseguia o que queria.
Pat não era bonita. Ou, melhor dizendo, era feinha mesmo. Mas isso nunca foi empecilho para ela. Afinal, a tiazona dominava as técnicas da sedução como poucas, sem falar nas técnicas de um bom boquete...
Geralmente usava óculos gigantes, colares idem, e adorava partir pro ataque com empolgação. Engolia cacetes com facilidade. E os agasalhava na bacurinha da mesma maneira.
Pat tinha um corpo decente e uma postura idem. Sua presença em cena era sempre forte, magnetizando os nossos olhares. Para contrabalancear o nariz pontudo, os olhos semi-caídos e o cabelo ruim ela contava com seios decentes e uma bundinha altamente traçável. Talvez o termo MILF tenha sido mesmo cunhado para ela...

Irresistible – Difícil resistir a um pornô de bom gosto

Walter (Richard Pacheco) é um agente de viagens loser e sonhador. Ao dirigir pela rua, vê uma gostosa (Doroty LeMay) e, como a perde ao dar a volta na quadra, acaba imaginando como seria se desse carona para ela, e esta o convidasse para entrar. Esta primeira cena de sexo já nos revela o tipo de filme que estamos prestes a assistir: bonito, bem cuidado e com cenas caprichadas de sexo, capazes de transmitir paixão e tesão na mesma medida. Mesmo com leves problemas de iluminação (sempre eles) em alguns momentos e com poucas variações de posição, o que temos é um pornô acima da média.
Ao chegar no seu escritório, nosso herói recebe a visita de um velhinho misterioso, que diz saber do tédio que é a vida de Walter, e garante ter uma solução. O velho lhe dá um cartão e diz que estará o aguardando. Walter desdenha, mas depois de receber o telefonema da esposa pentelha, que manda o coitado buscar a sogra e ainda comprar peixe – que ele odeia – o desvio na rota é natural e Walter segue até o escritório do tal Miracle Meyer – na verdade um galpão abandonado. O velho diz possuir uma máquina do tempo, que mais parece um brinquedinho de parque de diversões e, por dez dólares, pode mandar Walter para uma foda de verdade no passado da humanidade. O coitado duvida, mas resolve tentar. E vai parar no tempo de Cleópatra (Starr Wood), que dá um belo trato no pobre homem. Ainda que o cenário egípcio se resolva com algumas cortinas esvoaçantes e um figurino básico, as cenas de sexo, como eu já disse, são bem cuidadas e autênticas. E as brincadeiras do roteiro básico são divertidas. Depois da trepada, Walter diz para Cleópatra tomar cuidado com Júlio César e com a cobra que vai mordê-la, mas esta considera o cara um falso profeta e decide jogá-lo aos crocodilos, quando então Miracle intervém e salva o mané.
No outro dia, Walter visita a Julieta do Romeu, provando que, além de viajar no tempo, a máquina pode invadir a literatura também. Julieta – a bela e gostosa Gail Sterling – acaba por montar em Walter, até que Romeu aparece e Walter pede socorro, regressando ao nosso tempo com Julieta a tiracolo. Ele a deixa num motel fuleiro, mas o velho Miracle diz que a moça precisa ser devolvida, até porque o patrão do cara (Deus com voz de ator pornô?!?) exige. Walter volta, só pra descobrir que a garota virou stripper, está usando uma lingerie pra lá de sexy, e trouxe uma amiguinha (Gina Gianetti) para brincar com o casal. Walter, no início, fica só olhando. E eis que a cena lésbica é tão quente quanto às outras, talvez por culpa da beleza de Gail. Logo em seguida, o threesome esquenta, ajudado pela trilha bem inserida, ainda que o sexo se resuma a um oral, com um belo facial repartido pelas moçoilas. Quando tudo parece acabar, eis que chegam duas “amigas” de Julieta, com um “cliente” a mais, e a suruba pega fogo – ainda mais com Mai Lin e Lynn Franciss no meio. Closes bem escolhidos ajudam a manter a intimidade, longe da distância incômoda com que alguns filmam essas orgias com vários atores...
Só no final é que o filme derrapa um pouquinho. Talvez porque o sexo fique mais breve. Walter fica incomodado com a frivolidade das mulheres com quem transou. Quer alguém com mais classe. Mais mulher, mesmo. Miracle sugere que no dia seguinte ele vai transar com Mata Hari. Em casa, na cama, Walter beija sua esposa com um fervor que ele não parecia mais sentir. Mas decide dormir e não vai em frente. Num sonho, se encontra com Mata Hari (Nicole Black) e ambos transam numa escada, nas sombras. Desta vez, as sombras são propositais para criar um estilo noir. Mas o sexo não passa de uma rapidinha. Meio frustrante.
No dia seguinte, Walter decide que não quer conhecer a tal espiã. Prefere voltar à sua própria noite de núpcias e re-deflorar sua esposa. Sendo ela a Samantha Fox, nada mais coerente. Ruim mesmo é a canção que embala a foda dos dois. Foda esta que novamente é rápida, já que o boquete que a Samantha faz não dura nem 15 segundos – um desperdício se pensarmos nas habilidades natas desta verdadeira pornstar. Ainda assim, no enrosco geral, a beleza natural de Samantha surpreende – ainda mais por ela estar quase loira (e nunca a tinha visto assim). Incrível também é a capacidade de criar relações convincentes, com beijos e olhares e coisas assim que quase não vemos nos pornôs. Mas, infelizmente, o sexo não se consuma a contento. E chegamos ao fim com uma sensação de que faltou alguma coisa...

Irresistible (1982)
Direção: Edwin Durell
Elenco: Dorothy LeMay, Gail Sterling, Nicole Black, Samantha Fox, Mai Lin, Lynn Franciss, Starr Wood, Melissa Daye, Gina Gianetti, Richard Pacheco

segunda-feira, 21 de maio de 2012

The Devil’s Due – Ruim pra diabo!

Pior do que um filme todo ruim é um filme assim, que começa bem e descamba pra ruindade...
Como um típico exemplar do início dos anos 70, o estilão do filme é mais seco, curto e grosso, com muitas mulheres peludas, lingeries ausentes e trepadas desengonçadas...
Até aí tudo bem. O problema fica mesmo com a frustrante intenção de tentar contar uma história.
O começo é decente. Primeiramente, a estudante Cindy é dopada pelo diretor da escola para então ser violentada. Pressionada pelo sacana, que a ameaça, ela ainda se descobre grávida.
Uma amiga safada sugere que Cindy então diga que o filho é de seu namorado. Após uma trepada interessante, numa loja de motos, em cima de uma ligada e tudo (!), o namorado diz não acreditar que o filho é dele. E dá um pé na bunda da garota.
Para ambos, Cindy jura vingança. Ao chegar em casa, pensando que seu pai é o único homem decente na face da Terra, descobre que ele está comendo a sua melhor amiga – aliás, essa transa é a pior do filme, com dois desengonçados que não sabem onde pôr as mãos, as pernas e o resto; sem falar que a garota tem um dos pares de seios mais sem-graça que eu já vi.
Com uma cena de sexo tão broxante, o filme revela não saber mais para onde ir. Cindy, não mais grávida (não sabemos o motivo), vai pra cidade grande, dividir apartamento com Andrea True e Darby Lloyd Rains. A primeira revela que elas fazem parte de um culto demoníaco que venera um tal Kampala. A iniciação de Cindy no culto, obviamente, se dá com sexo. Mas um sexo sem muita graça.
Em seguida, em casa, e desconfiando que o tal Kampala não é capeta coisa nenhuma, mas apenas um espertalhão que quer comer as seguidoras do coisa-ruim, Cindy só pensa em se vingar. Para acalmar os ânimos, André e Darby decidem cair de boca na pobre garota. O trio então perpetra uma das menos excitantes sequências lésbicas de toda história pornô.
Por fim, Andrea True decide ajudar sua protegida a desmascarar Kampala, desafiando o cara para uma trepada, provocando para que ele, em nenhum momento, chupe os peitos da meiga Cindy – que foram espertamente untados com estricnina. Enquanto isso, a galera do culto manda ver em cenas de sexo imprecisas, tanto que é preciso muita boa vontade para reconhecer Georgina Spelvin e Tina Russell ali no meio. Desperdício de boas atrizes. A própria Andrea True surge apagada.
Como Kampala não se contém, lambendo os peitos envenenados de Cindy, logo em seguida ele morre estrebuchado. Cindy então liga para o pai dela, convidando-o, e também seu ex-namorado e o antigo diretor da escola, para uma festa na cidade. Fim.
Ou seja, a grande “vingança” da garota não se concretiza. E o filme fica por isso mesmo. Um verdadeiro desperdício de boas ideias, que poderiam usar um espírito demoníaco de verdade possuindo a garota e fazendo com que ela se vingasse usando o sexo para isso. Seria interessante – um mix de suspense, vingança, terror e pornografia. Mas a rasteirice da história deixa tudo na mesmice de sempre. Se ousassem (além do sexo, claro), talvez tivéssemos um clássico nas mãos...

The Devil’s Due (1973)
Direção: Ernest Dana
Elenco: Cindy West, Andrea True, Darby Lloyd Rains. Georgina Spelvin, Tina Russell 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Seka – Superioridade Platinada

Cabelos brancos. Ar superior. Nome sem sobrenome. Seka era assim. E era foda. Tinha uma doçura passional no olhar, que alternava inocência e marotice. Nos boquetes, privilegiava a língua, que percorria velozmente pelas cabecinhas de suas presas. Fodia bem, sem nunca tirar o lencinho do pescoço – o que dava um toque todo especial a ela. Famosa, teve vários filmes com seu nome no título. E sempre fazia bonito.
Seka tinha atitude. Era bela e safada. Possuia uma bundinha redondinha, arrebitada e muito ouriçada. 
Seus seios eram belos, de bom (ótimo, na verdade) tamanho e com uma circuferência hipnotizante que beirava a perfeição.
Por fim, Seka sempre parecia saber o que estava fazendo. Este estilo de ser e de foder era o que a diferenciava de tantas moçoilas com ar virginal. Mas mesmo com seus exóticos cabelos pintados de prateado, Seka nunca teve cara de MILF. Sua “experiência” sempre surgiu aos nossos olhos como fruto de sua habilidade natural de foder bem pra cacete. Afinal, ela nunca se esquivou de cenas anais, DPs e até fist fuckings. Sem falar que o seu porte, o seu jeito de andar e de falar garantiam a sua superioridade diante dos machos. Coisa louca. E tesuda.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Satisfactions - Insatisfatório

“Satisfactions” começa com o clichê da família desestruturada: esposa infeliz, enteada tarada e coisa e tal. Mas acaba seguindo por outro caminho: o dos seis graus de separação, ou coisa que o valha, ligando uma pessoa a outra e por aí vai.
Abre com Honey Wilder se masturbando fora de casa, perto do mar, até ser interrompida pelo maridão que vai viajar. Em seguida, ela decide chamar o casal de funcionários, com a intenção de demiti-los pelos barulhos que fazem à noite. Mas os dois mostram que ela só está com inveja do que eles fazem, e a convidam para um ménage pra lá de bom. Isso porque Honey esbanja sensualidade, seja nos gestos, olhares, suspiros ou na voz sedutora capaz de deixar qualquer homem de pau duro. Carmel é uma mera acompanhante de luxo. Pena que a iluminação não seja lá essas coisas, deixando muito espaço para sombras broxantes. Aliás, saber iluminar uma foda é uma arte que poucos filmes dominam.
Na sequência, Rhonda Jo Petty, enteada de Honey, vai atrás de seu pai no escritório dele (que fica numa  cozinha?), mas acaba flertando com os peões que trabalham na construtora do cara. Ao todo, são três, mas inicialmente ela acaba dando só pra um, frustrando um pouco as expectativas. Vale dizer que a iluminação decente, nesta sequência, colaborou para valorizar não apenas a transa, mas a beleza, a habilidade e a flexibilidade de Rhonda. No meio da foda, os outros peões chegam. E Rhonda não se faz de rogada e topa liberar pros três, ainda que rapidamente – por culpa da edição. Pena que o belo facial se perca, no meio de tudo, por culpa da câmera posicionada longe demais...
Rhonda vai embora, não sem antes pedir pra secretaria do pai dela não denunciá-la. Aí, o filme acaba por seguir a tal jovem secretaria, pulando no espaço e no tempo para mostrá-la na piscina junto com a amiga Cara Lott. As duas decidem então seduzir o limpador de piscinas. A trepada é legal, mas novamente a iluminação e o posicionamento de câmera prejudicam a coisa. Entretanto, Chrissie Beauchamp, que eu não conhecia de outros filmes, talvez por ter feito poucos, valoriza a cena.
O limpador de piscina vai embora e surge o namorado de Chrissie, que pelo jeito não tem muita experiência sexual, sendo assim dispensado pela moçoila. Por conta disso, o cara vai até o bar e a bartender Kay Parker seduz o babão. Em seguida, Kay vai pra casa e acaba surpreendendo seu maridão com a deliciosa Laura Lazare. Para dar uma lição nos dois, Kay trepa com ambos. Por fim, revela-se que tudo era uma armação. Kay então viaja para se encontrar com o marido de Honey Wilder e fechar o ciclo. Não que precisássemos disso...
Com um elenco de jovens beldades e MILFs decentes, o filme peca mesmo no quesito imagem. E imagem, em um filme pornô, pesa na balança. E neste caso, como a balança desequilibra, o saldo é negativo...

Satisfactions (1982)
Direção: Robert McCallum
Elenco: Kay Parker, Rhonda Jo Petty, Honey Wilder, Laura Lazare, Cara Lott, Chrissie Beauchamp, Carmel, Eric Edwards, Hershel Savage, John Leslie, R. Bolla, Ron Jeremy

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Resurrection of Eve – Eve ressuscita, mas o tesão permanece mortinho...

 “Resurrection of Eve” é um filme estranho ao gênero. Para começar, ousa ter uma narrativa, e fragmentada ainda por cima. Abre com uma citação de William Blake ao pôr-do-sol (!). Ali, neste cenário à beira-mar, Eve, ainda Mimi Morgan, relembra sua juvenil iniciação sexual, ou quase. Depois, a fragmentação aumenta. Vemos uma pessoa hospital, completamente desfigurada e coberta por bandagens. Um DJ de rádio faz sexo com sua namorada, mas parece não estar satisfeito. Quando chega para entrevistar um lutador de boxe negro, acaba conhecendo a amiga dele – Eve. Os dois se apaixonam e seguem-se cenas de romance explícito, no mais puro estilo filmes água-com-acúçar. O sexo é então só um acessório para realçar a paixão e, depois, o ciúme do DJ. Por conta disso Eve se acidenta de carro e ganha um novo rosto (!): o de Marilyn Chambers. O primeiro ato se encerra com o casamento da nova Eve com o DJ.
Em seguida, vemos um teatro do absurdo (ou um show de talentos, talvez), que só parece estar ali pra encher linguiça.
Quando a segunda parte começa, o filme perde a sua inventividade. As cenas de sexo são mais explícitas, e Eve, com o novo rosto, parece ter também aprendido a chupar e a meter. Mas o DJ, querendo experimentar novos ares, sugere que ambos passem a frequentar surubas “temáticas”. 
Curiosamente, nem mesmo estas são muito excitantes, talvez pelos ângulos mal-escolhidos e pelos braços, pernas e cabelos que se metem na frente da ação. Eve, no começo reticente, começa a se soltar lá pela terceira suruba. 
E o DJ começa a desgostar da coisa. As ralações carecem de tesão por quase não identificarem as pessoas. Talvez a intenção fosse salientar a impessoalidade do sexo grupal, mas falta o tal sex appeal pra quem assiste. Uma pena, já que algumas garotas são bastante atraentes e pouco manjadas na cena pornô, até porque o filme é do começo dos 70, antes das super-mega-pornstars. Tanto que a famosona é apenas Marilyn, que também não tem espaço para mostrar todos os seus dotes.
Na suruba final, ela acaba conhecendo a jeba afro-americana de Johnnie Keys (o lutador de boxe do início) e decide dar um pé na bunda do DJ. E fim.
Assim, o filme revela que se perdeu de forma geral. Não há razão para a troca de atrizes no meio da história. Não há nenhuma função pra tal reviravolta ou pra narrativa esquisita do começo do filme. E o que era promissor se revela pífio, sem uma boa história. E sem um bom sexo.

Resurrection of Eve  (1973)
Direção: Artie Mitchell e Jon Fontana
Elenco: Marilyn Chambers, Matthew Armon, Mimi Morgan, Johnnie Keys, Kandi Jones

terça-feira, 15 de maio de 2012

Every Wich Way She Can – Cowgirls loucas para cavalgar uma jeba

Já começa muito bem, com a Loni Sanders se vestindo de cowgirl e saindo para a balada. E a tal balada rola num boteco chamado LC, onde a galerinha country se diverte com apresentações ao vivo, como a “luta” entre Lysa Thatcher e Nicole Black no meio do feno.  Claro que minutos depois as duas já estão lutando de outro jeito, bem mais quente - e tudo com a locução divertidinha de Loni.
Ao descer para ir ao banheiro, Loni espia a garota do guarda-volumes (Serena) guardando o volume de Paul Thomas, primeiro na boca, depois em sua quente bacurinha. A cena prova que, com ângulos bem escolhidos, edição decente e iluminação idem, qualquer foda pode ficar excitante. Claro que um belo cumshot e a presença da Loni espiando ajudam e muito.
Enquanto isso, Sharon Mitchell, a amiga de Loni, sai com outro cowboy para uma trepada esperta dentro do carro. Ou quase dentro, já que metade dela acaba escapando pelo teto solar. Hot!
Ao fim da foda no estacionamento, chegam dois motoqueiros “do mal”, que se unem ao vilanesco Paul Thomas - que está saindo do bar. Os três então decidem que também querem trepar com Sharon Mitchell. Por sorte, Loni aparece para “ajudar” a amiga. 
Assim, Loni fica com dois enquanto a já fodida Sharon pega mais um. As cenas de sexo, neste caso, perdem um pouco por conta da iluminação precária da rua, rica em sombras ingratas. E também pela rapidez, já que, ao vacilarem e largarem as armas (os canivetes, no caso), os vilões são rendidos pelas moçoilas, que ateiam fogo nas roupas dos manés e voltam pro bar, bem a tempo de verem a Serena numa apresentação solo como uma cowgirl taradinha que adora se esfregar numa sela de cavalo. O clima esquenta e a suruba rola solta, seja embaixo das mesas, seja atrás do bar... que o digam Dorothy LeMay e Lysa Thatcher. Pena que as fodas sejam meio rápidas e sem grandes variações.
Enquanto isso, Lisa De Leeuw reclama com seu maridão, bêbado e desmaiado, até que recebe uma surpresa por baixa da mesa. Simultaneamente, Loni parece se apaixonar pelo bigodão do Mike Horner na pista de dança. Mas o belo boquete de Lisa evita qualquer excesso de romantismo do outro casal. Ao fazer o desconhecido gozar, Lisa volta a reclamar com o marido corno. E então nossas atenções se voltam para Loni novamente. Mas antes dela botar pra foder, temos ainda mais uma briga de bar, pois os valentões do início retornam, só pra levar umas porradas, numa dispensável cena de ação.
Por fim, Loni se entrega ao cowboy bigodudo, numa transa melosa que só não compromete o filme inteiro porque a cena é com a Loni e a Loni nunca compromete cena alguma. Um close no rosto dela cheio de tesão vale mais do que muitos filmes pornôs inteiros. O que dizer então de seus blowjobs sempre gulosos e felizes? Sem falar que temos ainda uma bela cavalgada da moçoila, digna deste filme pornô-cowboy, ajudada pela bela iluminação capaz de valorizar cada curva desta delicinha... Pra fechar com chave de ouro, só faltou mesmo um facial da minha deusa. Mas tudo bem. Ainda assim foi um belo final para um filme um tanto quanto irregular, mas com cenas antológicas, sem dúvida...

Every Wich Way She Can (1982)
Direção: Louis Lewis
Elenco: Loni Sanders, Serena, Sharon Mitchell, Lisa De Leeuw, Dorothy LeMay, Lysa Thatcher, Nicole Black, Paul Thomas, Hershel Savage, Joey Silvera, Mike Horner

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