Marlene tinha um sobrenome complexo, que eu sempre achei meio sem nexo. Isso porque, na realidade, era a Marlene quem deveria adotar o nome de Seka. Afinal, ela sempre foi uma vara-pau. Magra como um palito, com pernas esguias e braços finos, Marlene fugia completamente do perfil das pornstars voluptuosas e de peitos abundantes. Ela na verdade tinha nada de bunda, dois caroços de azeitona fazendo as vezes de seios e muita pouca carne à mostra. Ou seja, a única coisa que sobrava nela eram os ossos salientes.
E mesmo assim, Marlene fez historia na pornografia mundial, interpretando desde tipos aristocráticos até sapatonas clássicas. Difícil mesmo era vê-la no papel de mocinha inocente e casta, talvez porque ela não fosse nada disso.
Marlene era gulosa, safada e sabia compensar a sua secura com muita habilidade. Seus boquetes eram sempre caprichados e suas fodas eram verdadeiramente ardentes. Lembro ainda de duas sequências lésbicas antológicas: uma com Jennifer Welles em “Inside Jennifer Welles” e outra com Bridgette Monet, no número 34 da série Swedish Erotica.
Se não era uma beldade, com corpão de mulherão, Marlene conseguia se sobressair no mercado pornô com muita classe, elegância e metelança de primeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário