Parece quase uma regra dizer que os filmes pornográficos dos anos 70 e comecinho dos 80 eram bem melhores do que os atuais. Até por isso chamam esta época de Golden Age of Porn ou coisa parecida. Eu concordo com tais acertivas, ou não teria criado este blog. Mas o fato é que nem tudo que foi feito neste período pode ser chamado de clássico, ou simplesmente de filme bom.
"Never a Tender Moment" é assim. O filme é muito tosco, caseiro e primário. Seu maior atrativo é apresentar uma performance extrema de uma das maiores pornstars da época: Marilyn Chambers.
A data de lançamento encontrada nos sites é 1979, ou seja, bem depois de "Behind the Green Door". Mas é difícil dizer se o filme não foi realizado antes, pelos tais The Mitchell Brothers, e depois lançado pra pegar carona no sucesso do filme da porta verde e de sua popstar. Na realidade, "Never a Tender Moment" é um curta-metragem de 30 minutos, gravado com cara de "ao vivo" em um clube ou coisa assim. Tanto que, no início e no fim, temos algumas cenas de bastidores com depoimentos de Marilyn. Ao que tudo indica, este filme era apresentado junto com outro curta, chamado "Beyond DeSade".
Mas vamos aos detalhes do que podemos ver nele: primeiro, Marilyn surge no palco, dançando e apresentando um rápido strip-tease (não exatamente sensual, por ser bem clichêzão). Logo em seguida entram outras duas garotas, uma mulata com peruca branca e uma branca com peruca preta - esta creditada como Carol Christy – a.k.a. Erica Boyer (mas eu juro que não a reconheci). Elas começam a dar chicotadas na xereca da Marilyn, para depois amarrá-la pelos pés e içá-la de ponta-cabeça. É nesta posição que Marilyn recebe, no rabo, um generoso consolo negro. Em seguida, a moçoila recebe também muitas palmadas e raquetadas (adeptos do SM devem conhecer o termo correto dessas raquetes de pingue-pongue). De volta ao chão, Marilyn recebe uma corrente no seu piercing vaginal, com o qual ela é conduzida pra cá e pra lá como um cachorrinho. Mais palmadas, mais um pouco do consolo negro, alguma lambeção, e chegamos ao clímax: um fist fucking perpetrado pela mulata no rabinho da Marilyn.
Contado assim pode até parecer interessante e excitante, ainda mais pra quem gosta de esportes radicais. Mas a verdade é que é tudo meio decepcionante por conta da iluminação precária, dos enquadramentos mal-escolhidos, das constantes desfocagens, da falta de sensualidade, e do clima de puteiro - reforçado pelos espelhos onipresentes. A verdade é que aqui, como o nome já diz, não há um momento sequer de ternura, o que só colabora para o nosso distanciamento. Não recomendo. Mas a curiosidade é sua... De antológico mesmo, só uma frase dita pela Marilyn: - People say, "Are you just acting?" Well, you can't act when you've got a fist up your butt.
Atenção: a imagem utilizada não corresponde a uma imagem real do filme pelo simples fato de que não achei imagem decente do filme.
"Never a Tender Moment" é assim. O filme é muito tosco, caseiro e primário. Seu maior atrativo é apresentar uma performance extrema de uma das maiores pornstars da época: Marilyn Chambers.
A data de lançamento encontrada nos sites é 1979, ou seja, bem depois de "Behind the Green Door". Mas é difícil dizer se o filme não foi realizado antes, pelos tais The Mitchell Brothers, e depois lançado pra pegar carona no sucesso do filme da porta verde e de sua popstar. Na realidade, "Never a Tender Moment" é um curta-metragem de 30 minutos, gravado com cara de "ao vivo" em um clube ou coisa assim. Tanto que, no início e no fim, temos algumas cenas de bastidores com depoimentos de Marilyn. Ao que tudo indica, este filme era apresentado junto com outro curta, chamado "Beyond DeSade".
Mas vamos aos detalhes do que podemos ver nele: primeiro, Marilyn surge no palco, dançando e apresentando um rápido strip-tease (não exatamente sensual, por ser bem clichêzão). Logo em seguida entram outras duas garotas, uma mulata com peruca branca e uma branca com peruca preta - esta creditada como Carol Christy – a.k.a. Erica Boyer (mas eu juro que não a reconheci). Elas começam a dar chicotadas na xereca da Marilyn, para depois amarrá-la pelos pés e içá-la de ponta-cabeça. É nesta posição que Marilyn recebe, no rabo, um generoso consolo negro. Em seguida, a moçoila recebe também muitas palmadas e raquetadas (adeptos do SM devem conhecer o termo correto dessas raquetes de pingue-pongue). De volta ao chão, Marilyn recebe uma corrente no seu piercing vaginal, com o qual ela é conduzida pra cá e pra lá como um cachorrinho. Mais palmadas, mais um pouco do consolo negro, alguma lambeção, e chegamos ao clímax: um fist fucking perpetrado pela mulata no rabinho da Marilyn.
Contado assim pode até parecer interessante e excitante, ainda mais pra quem gosta de esportes radicais. Mas a verdade é que é tudo meio decepcionante por conta da iluminação precária, dos enquadramentos mal-escolhidos, das constantes desfocagens, da falta de sensualidade, e do clima de puteiro - reforçado pelos espelhos onipresentes. A verdade é que aqui, como o nome já diz, não há um momento sequer de ternura, o que só colabora para o nosso distanciamento. Não recomendo. Mas a curiosidade é sua... De antológico mesmo, só uma frase dita pela Marilyn: - People say, "Are you just acting?" Well, you can't act when you've got a fist up your butt.
Atenção: a imagem utilizada não corresponde a uma imagem real do filme pelo simples fato de que não achei imagem decente do filme.
Never a Tender Moment (27 minutos)
Direção: Artie Mitchell
Elenco: Marilyn Chambers, Tana Robinson and Erica Boyer
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