A carreira de Desiree Cousteau teve início no cinema dito convencional, ou quase. Ela chegou a fazer uma ponta em “Celas em Chamas” (Caged Heat), de 1974 - um dos clássicos filmes do gênero “prisão feminina”, produzido por Roger Corman e dirigido por Jonathan
Demme! Veja o trailer.
Com dificuldades para achar papéis no cinemão, ela logo descambou pra indústria pornô, estrelando verdadeiros clássicos como “Pretty Peaches”, “Candy Goes to Hollywood” e “Inside Desiree Cousteau”.
Para mim, o que mais chama a atenção em Desiree é a sua versatilidade. Em muitos papéis ela transmite uma inocência autêntica, quase nos fazendo acreditar que nunca fez aquilo.
Ao mesmo tempo, quando a coisa esquenta, ela se transforma numa gata no cio, com uma desenvoltura invejável e um apetite praticamente insaciável.
Sua beleza, simples e natural, confere um brilho todo especial aos filmes que participou. O seu corte de cabelo curto, às vezes liso, às vezes encaracolado, junto com os seus lábios carnudos, o sorriso maroto, o óculos muitas vezes presente no rosto – tudo contribuiu para fazer desta bela morena um dos grandes ícones do cinema pornô mundial.
Mesmo não tendo assistido muitos filmes com ela, confesso que, nos poucos que vi, ela sempre se sobressaiu. Destaco o genial “Getting Off”, em que ela é uma escrava da Dominatrix Pat Manning, que a apresenta ao seu “parceiro” John Leslie. Com uma carinha cândida e inocente, Desiree acaba por perceber que vai precisar dar tudo de si para agradar aos seus mestres, incluindo aí a inserção de uma rosa espinhuda em sua doce bucetinha. Ao final, ela mostra que aprendeu a lição, recebendo de bom grado os castigos e a vara do espevitado John Leslie para, enfim, abrir a boca para um antológico facial. Desiree, como todas as boas atrizes da época, realmente parecia gostar da coisa.
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