Curioso para saber como é a trama deste filme complexo? Deixa eu contar então...
Seka chega em Nova York, encontra um velho amigo no meio da rua (!) e vai pro apartamento dele. Ambos tomam vinho e o cara tenta algo mais, claro. É quando Seka diz que não, que ainda é virgem e que está se guardando para o homem certo. Isso tudo soa tão falso que dá pra perceber que nem Seka acredita no que está falando. Afinal, a Seka, virgem? Sem chances. Em todo caso, ela resolve agradar o cara, mas sem penetração. Ao fazer seu clássico strip-tease, Seka tenta parecer sedutora, mas surge com uma das mais broxantes roupas de baixo que eu já vi. Coisa da vovó, mesmo. Em seguida, ela parte pro boquete, mostrando que, mesmo virgem, ela sabe como chupar.
Como Seka está precisando trabalhar, o amigão a indica a um amigo dele. Enquanto caminha em direção ao tal escritório, vemos que lá a putaria rola solta. Afinal, o cara usa métodos pouco ortodoxos para vender lingeries: faz a secretaria mostrar os produtos e se jogar sobre os clientes.
Tanto que até mesmo o “vendedor” entra na suruba. O problema com este gang bang (quatro caras e uma morena meia-boca, com cabelão de crente) é que fica difícil posicionar a câmera, e sombras e costas e outras partes da indesejável anatomia masculina ficam muito à mostra. Resta um bom facial. E só. Quando Seka chega no escritório, tudo já voltou ao normal. O chefinho a recebe, e ela mostra que não sabe datilografia ou coisa parecida, mas mesmo assim tem aptidões para o trabalho. Seu strip-tease agora é mais excitante, talvez por usar uma sexy lingerie vermelha desta vez.
Um blowjob e um meia-nove depois, acompanhados de perto pela masturbante secretária, e Seka está dando tudo pro futuro chefe, o que nos leva a crer que aquele papo de virgindade era um migué pra cima do amigo dela... (eu sabia!) A foda é básica – doggystyle e só – e os ângulos de câmera são bem comuns também. Sem falar que, pra galera dos pornôs dos 70 e 80, umas aulinhas básicas de iluminação de cena não fariam mal nenhum...
Corta para a manhã seguinte, quando a vênus platinada, mas nada global, troca carícias matutinas com o amigão de sempre, com direito a leitinho quente nos peitos. Enquanto isso, o editor do filme demonstra que edição não é o seu forte.
Insatisfeita com o “trabalho” anterior, Seka resolve tentar alguma coisa numa revista feminista, também do seu “amigo”. A editora feminista resolve colocar Seka numa sessão de fotos em que ela deve encarnar uma dominatrix. O papel sobe à cabeça da garota, e logo em seguida ela está dando ordens para que a editora da revista e a fotógrafa abusem do pobre escravo algemado no chão. Parece excitante ao descrever, mas a realização deixou um pouco a desejar. Pra variar, tudo teve pouca variação: de posições, de ângulos, de luxúria mesmo. E tudo se encerrou num corte seco broxante. Nada profissional.
Em seguida, já em casa, Seka continua provocando o seu “amigão”. Mas sem liberar a perseguida enquanto não casar. Entretanto, desta vez ela dá ao cara um dica preciosa: existem outros lugares que podem ser explorados, além da vagina. O clima da cena é legal.
Tudo rola na cozinha, com um boquete bem legal e um anal nem tanto, por culpa das câmeras mal-posicionadas.
Seka então vai a um café e conhece Serena. Falam sobre trabalho, e Serena conta sua traumática experiência ao procurar emprego, quando foi “forçada” a fazer sexo com dois broncos. Pra variar, falta luz na cena... Rola até uma DP mal-filmada. E Serena não está nada sexy com o cabelo curto ao extremo.
De qualquer forma, Serena revela que foi aquele fato que a levou pra prostituição. E acaba levando Seka junto... para uma suruba com dois clientes. Longe de ser perfeita, até que é uma sequência decente.
Por fim, Seka vira puta e descobre que o seu anigo que não quer casar gosta de putas. Ou coisa assim. Neste momento eu confesso que a história, que já era ruim, foi pro lixo. E nem uma decente cena final de sexo o filme tem. Ah, vá...
Princess Seka (1980)
Direção: Leon Gucci
Elenco: Seka, Angel, Veronica Hart, Serena, Christie Ford, Eric Edwards