“I Like to Watch” brinca com o conceito de voyerismo, tão comum para quem gosta de filmes pornôs. Nesta história, todo mundo dá uma espiadela em todo mundo. Portas entreabertas, frestas, buracos de fechadura, câmeras escondidas... sempre existe alguém olhando outros alguéns transando. E com bom gosto, iluminação decente, ambientação caprichada, lingeries sexys e uma trilha às vezes mela-cueca, repleta de saxofones, e às vezes bem tecnopop, com teclados climáticos e coisas assim. E, é claro, Bridgette Monet, que eu sempre achei muito linda e gostosa.
No começo, ela só observa. Ainda mais porque seu namorado a respeita demais. Então, resta a ela olhar... Primeiro a sua tia, Pat
Manning, que manda ver enquanto a sobrinha espia. Pat pode ser feia, mas trepa que é uma maravilha. Tia e sobrinha são estilistas, costureiras ou coisa que o valha. Ao receber uma cliente gostosona (Lisa De Leeuw), Bridgette a leva para provar uma camisola. E recebe uma cantada em troca. Assustada, ela ainda consegue surrupiar um souvenir – a calcinha de Lisa. Enquanto isso, uma das funcionárias do ateliê, nada menos que Little Oral Annie, precisa acompanhar o encanador, do porão até os quartos, pra verificar os problemas no encanamento... dela.
Enquanto isso, a empregadinha alemã sobe para avisá-la de algo, mas prefere ficar olhando e se deliciando com a foda colossal, que começa num oral genial que só alguém com oral no nome poderia fazer.
Obviamente, câmeras bem posicionadas ajudam a amplificar ainda mais o efeito de um boquete realmente profundo. Annie, assim como a Sandy, sabe que é possível ter prazer anal, é pede pro encanador estocar o cano no rabinho dela, ainda que os ângulos escolhidos gerem dúvidas se é realmente ela quem está levando por trás na cena em questão. Pelo menos na hora da ejaculação sabemos que é Annie que abre a boca para receber o leitinho.
Depois, temos um momento romântico xarope entre Monet e seu namorado bobão. Mais tarde, Annie seduz a empregadinha, strapondo nela, enquanto Bridgette se excita com a calcinha que guardou no bolso.
Belas cenas, trilha climática, lareira e câmera-lenta valorizam as duas sequências.
Lisa liga convidando Bridgette para sair. Esta topa, mas antes de sair, aproveita para dar uma espiadinha nas duas funcionárias de sua tia. Ao cruzar com o namorado, ela despacha o mané, que decide esperar por ela. Bridgette então se encontra com Lisa, de forma bem íntima. O amante de Lisa assiste tudo no vídeo, até ser convidado por ela para brincar com Bridgette. O cara, na verdade David Cannon - marido de Monet na vida real, é o maior canastrão da pornografia mundial. Ruim, babaca, toscão mesmo. Ele consegue foder com uma atuação até mesmo fazendo o mais se espera dele: foder. Pelo menos Bridgette e Lisa seguram o pique, a primeira levando a trozoba do canastra e a segunda se masturbando com vontade. Enquanto isso, o namorado de Brigitte, cansado de esperar na porta da casa, aproveita para entrar, na companhia de duas modelos que acabaram de chegar. Aliás, ele aproveita para entrar nelas também. Um triângulo decente, ainda mais considerando a bela bundinha de Linda Shaw e a empolgação de Elaine DeSantis, inclusive tomando a frente na hora da ejaculação do bananão.
No final, o namoradão prova a Bridgette que ele é bem melhor do que o maridão canastrão dela. Só acho que, no final, foi perdida uma boa oportunidade de valorizar o voyerismo uma vez mais, já que o casalzinho mandou ver diante de um palco, com várias câmeras que poderiam estar gravando tudo para um taradão qualquer...
Direção: Paul G. Vatelli
Elenco: Bridgette Monet, Lisa De Leeuw, Pat Manning, Little Oral Annie, Anna Pierce, Elaine DeSantis, Linda Shaw, Kevin James, Hershel Savage, Mike Horner, David Cannon
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